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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Sessão de trabalho A4 - NPPEB - Partilha de reflexões e actividades

DOSSIER: PROPOSTAS DE CONHECIMENTO DOS NPPEB
SESSÕES DE TRABALHO
ROTEIROS  DE APOIO AO TRABALHO DOS DOCENTES NAS ESCOLAS
SESSÃO DE TRABALHO A4
Grupo de Trabalho: Professoras Benilde Fidalgo, Filomena Ferrinho e Rogélia Proença
Agrupamento de Escolas de Tortosendo
Data: 19 Janeiro 2011
RESPOSTAS AO QUESTIONÁRIO DE PROPOSTA DE TRABALHO COOPERATIVO (A4):

1.       Na actividade A (Programa 1991) é pedido ao discente que domine os conceitos de presença e posição/ciência e ponto de vista do narrador, classificando-o, pois, no texto apresentado e lido, de acordo com esta terminologia literária (categorias da narrativa). Exige-se, portanto, ao aluno a memorização de termos literários e a sua aplicação directa.
Na actividade B (NPPEB 2009), sem utilizar a metalinguagem literária, leva-se o aluno a verificar, em contexto, o papel, a acção e ponto de vista do narrador, permitindo a construção do conceito narrador objectivo/ subjectivo, questionando-se apenas se este concorda com esta afirmação, devendo ainda justificar com elementos textuais.
(Descritor de desempenho: “Analisar processos linguísticos e retóricos utilizados pelo autor na construção de uma obra literária(2) (3): -analisar o ponto de vista do narrador (narrador, personagens; -identificar marcas de enunciação e subjectividade; - analisar as relações entre os diversos modos de representação do discurso (4)”).
O aluno é orientado no sentido da realização de uma leitura na pista de uma indicação prévia, o que lhe permite construir o seu próprio saber a este propósito.
O aluno não tem apenas que verbalizar um conceito, tem antes que mobilizar este conhecimento em situação (reconhecimento).
O professor assume o seu papel de mediador dos termos e conceitos do texto programático, não podendo estes ser transferidos de forma linear para a sala de aula  e o aluno é encarado como sujeito agentivo no seu processo de aprendizagem.
2.       Consideramos mais vantajosa a actividade B (NPPEB 2009) à luz do construtivismo do saber que levará necessariamente a mais e melhores aprendizagens, já que o aluno deverá, em situação, mobilizar saberes para reconhecer conteúdos. Saber e                                 saber - fazer interligados dando sentido à noção de competência literária (performance/ desempenho).
Pretende-se pois que o aluno faça inferências e deduções, levando o aluno ao saber pela reflexão, observação e pelo saber-fazer.

(Fundamentação  - vide:
·          «O conceito de competência é bastante complexo, pois não se reduz a um estádio do conhecimento, ao saber e ao saber fazer, não é alternativo à aquisição de conhecimentos, mas um saber em acção, “um saber - em uso radicado numa capacidade, cujo domínio envolve treino e ensino formal” e inclui um desenvolvimento flexível.»

 cf. A língua na educação básica: competências nucleares e níveis de desempenho por Inês Sim-Sim, Inês Duarte e Maria José Ferraz, Lisboa, Ministério da Educação – Departamento de Educação Básica, 1997.

·         «Os conteúdos são de natureza conceptual e descritiva e activam competências metalinguísticas, metatextuais e metadiscursivas, como resultado de uma reflexão pedagogicamente orientada sobre a situação e usos particulares da língua e visando o conhecimento sistematizado da estrutura e das práticas do português-padrão.»;
              Programa de Português do Ensino Básico, 2009 :16
·         Cf NPPEB 2009 pp: 116, 107, 108 (“Contextos e recursos de aprendizagem”) e 123 («Leitura - Descritor de desempenho: Fazer inferências e deduções, levando o aluno ao saber pelo saber fazer»);

·         «Os descritores de desempenho estão enunciados como acções do aluno reveladoras do domínio que ele manifesta de uma determinada competência. Ao defini-los, coloca-se o foco, sobretudo, na capacidade de realização do aluno. Por trás está, naturalmente, o professor enquanto agente mediador que operacionaliza situações que propiciem uma aprendizagem efectiva. Procurou-se que os enunciados dos descritores referissem, através do verbo escolhido, o que o aluno (sujeito agentivo) deverá ser capaz de fazer: a sua capacidade para pôr em prática procedimentos mais simples e concretos(…).» p. 107 (NPPEB 2009)


3.       Texto seleccionado: “Abyssus, Abyssum”, in Os Meus Amores, Trindade Coelho
(linhas 1 -75)

Actividade A :
(Conteúdos : Processos de caracterização das personagens (caracterização directa e indirecta). Texto narrativo/ categorias da narrativa)

·          Identifica o processo de caracterização das personagens utilizado pelo narrador e justifica a tua resposta.


Actividade B:
(Descritores de desempenho:
 -  Fazer inferências e deduções levando o aluno ao saber pelo saber fazer;
-   Analisar processos linguísticos e retóricos utilizados pelo autor na construção de uma obra literária:
         - Analisar as relações entre os diversos modos de representação do discurso (4);
Conteúdos: Níveis e categorias da narrativa)

·         O narrador neste texto apresenta as personagens atribuindo-lhes qualidades e defeitos, sempre que procede à sua descrição.
Contudo, por vezes, o leitor apercebe-se do carácter daquelas através das suas falas e dos seus comportamentos. Concordas com esta afirmação?
Justifica a tua resposta com exemplos do texto.


Outro exemplo:

Actividade A – Identifica e classifica as várias personagens  deste conto tendo em conta o seu papel (relevo) na acção.

Actividade B – Neste texto narrativo a acção gira à volta de determinadas personagens, desempenhando estas portanto um papel preponderante, enquanto outras apenas colaboram ou dificultam o seu desenrolar. Concordas com esta afirmação? Justifica com elementos textuais a tua resposta.

(descritor de desempenho: Conhecer os conceitos de personagens)

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