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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Conhecer o Dicionário Terminológico

Roteiro de Trabalho – Dossier 2
A.    Trabalho sobre o programa
A6: Conhecer o Dicionário Terminológico



Funções sintácticas ao nível da frase (B4)  - SUJEITO
Tradição gramatical
Dicionário Terminológico
Sujeito


*Simples – Quando designam só um ser ou um  
      conjunto.
Ex:O livro está em cima da mesa.








*Composto – Quando designa mais do que um  
      ser ou conjunto.
Ex:O livro e a caneta estão em cima da mesa




















*Sujeito subentendido (ou oculto) - É aquele   
      que não está expresso na oração, mas pode
      ser identificado.
            Ex:Sentimos muito a tua falta.








*Sujeito indeterminado – Quando não se   
       refere a uma pessoa determinada.
            Ex:Diz-se que deitar cedo dá saúde.




*Sujeito inexistente – Acontece quando o  
       verbo é impessoal.
Ex: Amanheceu.
       Há flores no jardim.


Sujeito


*Simples - Sujeito constituído exclusivamente  
     por um grupo nominal (i) ou por
     uma oração (ii)
Ex:(i) [O Manuel] telefonou pelas nove horas.
(ii) [Quem não arrisca] não petisca.


*Composto – Sujeito constituído por
      uma coordenação de grupos nominais (i),
      de orações (ii), de pronomes (iii) ou de
      combinações destas categorias (iv).
Ex:(i) [O Manuel e a Maria] telefonaram pelas nove horas.
(ii) [Quem arrisca e quem sabe o que quer] é bem sucedido.
(iii) [Eu e tu] telefonámos pelas nove horas.
(iv) [Ela e o Manuel] telefonaram pelas nove horas.


*Sujeito Nulo
·         Sujeito nulo subentendido pode ser interpretado como tendo um referente específico  que é recuperado através da flexão verbal, através de um processo anafórico ou contextualmente (i).
Ex: (i) [-] Vamos embora.
O Pedro disse que [-] está cansado.
·         Sujeito nulo indeterminado pode ainda ter como referente uma entidade não específica, parafraseável por "alguém" (ii).
 Ex: (ii) [-] Dizem que vai chover
·         Sujeito nulo expletivo pode não ter qualquer interpretação, como em (iii).
Ex: (iii) [-] Choveu muito.
            [-] Há neve naquela montanha.



 Data: 8.2.11
Professoras Benilde Fidalgo, Filomena Ferrinho e Rogélia Proença

O Princípio da Progressão. Proposta de actividades de Compreensão/ expressão oral (2º e 3ºCiclos)

DOSSIÊ 2 - TRABALHO SOBRE O PROGRAMA  (NPPEB 2010/2011)

Grupo de Trabalho: Professoras Benilde Fidalgo, Filomena Ferrinho e Rogélia Proença
Agrupamento de Escolas de Tortosendo
A5: O PRINCÍPIO DA PROGRESSÃO
·         Construir uma actividade para o desenvolvimento dos desempenhos enunciados (NPPEB - Expressão Oral 2ºCiclo, vf. p. 81 ), em que cada um destes desempenhos seja trabalhado e a progressão e a complexificação seja visível na sequência das tarefas propostas.

ACTIVIDADE A – 6º ANO (2ºCICLO):

ACTIVIDADE ATRAVÉS DA ESCOLA VIRTUAL  (suporte audiovisual)

·         Depois de teres ouvido e visto a animação da Fábula de La Fontaine, “A tartaruga e os dois Patos” que te propomos, reflecte sobre a sua moralidade (Lição de vida).

1.       Emite a tua opinião sobre a mesma, referindo se concordas com o provérbio “Pela boca morre o peixe”, justificando de forma convincente os teus argumentos.
 Para isso, deverás caracterizar psicologicamente a Tartaruga, referindo ainda qual julgas ter sido o seu erro. (Aqui te deixamos algumas pistas para apoiar a tua argumentação: Tagarelice, ambição desmedida, curiosidade vã, não se contentar com a sua condição, vontade de viajar…)
2.       Recorda, agora, a lenda de Sísifo de que se fala na obra Ulisses de Maria Alberta Menéres, que leste recentemente na aula de P.N.L. e estabelece uma ligação entre esta e a Fábula que ouviste, quanto à consequência de ambas as personagens para os seus actos.
3.       Conheces algum caso da realidade em que o Sonho (Esperança) demasiado ambicioso tenha levado a um desfecho menos positivo?
Apresenta-o, justificando, sempre o teu ponto de vista.

Expressão Oral - Descritores de desempenho (2ºciclo):
- Produzir enunciados, controlando com segurança as estruturas gramaticais correntes (ex: controlo de concordâncias sujeito – verbo; sujeito – predicativo do sujeito; adequação de tempos verbais e expressões adverbiais de tempo; pronominalizações) e algumas estruturas complexas (uso adequado de conectores frásicos e marcadores discursivos que facilitem a compreensão por parte da audiência);
- Produzir textos orais (ex: apresentação de trabalho de pesquisa, de conclusões de um debate, de formulação de um pedido, protesto…):
 - Combinar com coerência uma sequência de enunciados;
- Distinguir com clareza uma introdução e um fecho;
-Exprimir o(s) conhecimento(s), emitir opiniões, construir uma argumentação, através de um discurso convincente e com alguma complexidade (ex: breve exposição de razões e justificações para uma opinião ou atitude ou para suscitar a  adesão a uma ideia/ projecto).
ACTIVIDADE PARA O 3º CICLO (8º ANO)
(Compreensão /Expressão Oral)
   Visionamento do filme O Clube dos Poetas Mortos (1989, Peter Weir), seguido de discussão e debate orientado (“Brainstorming/tempestade de ideias), em que os discentes deverão construir a sua argumentação de forma convincente, emitir opiniões e justificá-las, fazendo o uso adequado dos marcadores discursivos e conectores frásicos que contribuirão para  a pertinência, eficácia e rentabilidade argumentativa do seu discurso.
    A sala será arrumada em “U” e serão dados aos alunos provérbios, aforismos e citações sobre o Sonho e a Esperança, em perspectiva eufórica e disfórica, que deverão orientar as suas intervenções no debate que se seguirá ao visionamento do filme.
1.       Atenta na citação ou provérbio que te foi dado para assumires um ponto de vista crítico em relação ao filme que acabaste de visionar. 
(ex: «Nada acontece que antes não tenha sido um sonho», Carl Sandberg; «Quem ao mais alto quer subir, ao mais baixo vem cair»; «O Sonho é um rascunho que queremos ver passado a limpo»)
2.       Por vezes sonhamos e ambicionamos algo e lutamos avidamente pela sua concretização, mas nem sempre a realidade está preparada para que esse nosso Ideal se concretize. Há múltiplos factores (internos e externos) que podem facilitar ou impedir a realização  do nosso sonho.
Isto mesmo acontece com duas personagens do filme (O professor Keating e o aluno Neil que quis ser actor).
Concordas com esta afirmação? Em que medida?
3.       Comenta o filme à luz do provérbio/ citação recebido, defendendo e ilustrando a sua moralidade.
(Deverás fazer uso das palavras e expressões essenciais à coerência do teu ponto de vista, tais como, por exemplo: Em primeiro lugar, a meu ver; com efeito, na verdade, ou melhor, ou seja, em resumo, em suma, admitindo que, porventura, porém, contrariamente, logo, pois, portanto, (vf ficha “Conectores/organizadores do discurso).
4.       “Pelo sonho é que vamos”, Sebastião da Gama.
Pesquisa casos reais que justifiquem a afirmação  acima enunciada e relaciona-os com o filme.
(N.B: Para saberes mais sobre este tema, poderás ainda pesquisar as Biografias de Martin Luther King, Nelson Mandela, Leonardo da Vinci, Hellen Keller, Xanana Gusmão ou Gandhi).
5. O tema do Sonho tem sido também sobejamente tratado na literatura nacional. Recorda alguns textos que já tenhas lido sobre esta temática (ex: A Estrela, Vergílio Ferreira; Abyssus, Abyssum , Trindade Coelho) e estabelece pontos comuns e divergentes entre eles e o filme.

N.B: Destaque-se a rentabilidade do uso das conjunções subordinativas e coordenativas (CEL), conectores frásicos e marcadores discursivas, numa perspectiva comunicativa da operacionalização destes conteúdos CEL, em contexto de produção oral.

Vf. Resultados esperados para o final do 2º ciclo     (Compreensão do oral p.75; Expressão oral p.76 e CEL p. 77)
COMPREENSÃO/EXPRESSÃO ORAL
DESCRITORES DE DESEMPENHO:
Falar para construir e expressar conhecimento:
* Planificar  o uso da palavra em função da análise da situação, das intenções de comunicação específicas e das características da audiência visada;
* Produzir enunciados orais, de diferentes tipos, adaptados às situações e finalidades de comunicação:
-Fazer apreciações críticas;
-apresentar e defender ideias, comportamentos e valores;
-argumentar/convencer os interlocutores;
* Usar a palavra com fluência e correcção, utilizando recursos verbais e não verbais de comum grau de complexidade adequado às situações de comunicação.
* Utilizar informação pertinente, mobilizando conhecimentos pessoais ou dados obtidos em diferentes fontes.
Conhecimento Explícito da Língua:
·         Plano sintáctico:
- Distinguir processos sintácticos de articulação entre frases complexa
(Notas: Actividades de identificação de diferentes frases.
Construção de frases complexas, por coordenação e subordinação,…)
·         Plano das Classes de Palavras:
  - Sistematizar
 propriedades distintivas de classes e subclasses de palavras.
·         Plano Discursivo e Textual:
- Deduzir informação não explicitada nos enunciados, recorrendo a processos interpretativos inferenciais;
- Reconhecer propriedades configuradoras da textualidade: - coerência textual; - referência e coesão textual


REFLEXÃO
    «Subjacente às orientações de gestão das orientações programáticas relativas às competências do oral está o princípio da progressão, quer pela articulação vertical dos descritores de desempenho, quer pela articulação horizontal entre as diferentes competências, atendendo que os mesmos conteúdos são considerados nas diversas competências específicas do português.

     No que se refere às opções metodológicas inerentes ao novo programa, é de notar que o português oral se afirma como um domínio rigorosamente programado de conteúdos, além de ser entendido como língua de trabalho (p.109).
     Em relação à estruturação das actividades no âmbito das competências do oral, são definidas três fases, quer para a compreensão do oral (pré-escuta/visionamento; escuta; pós-escuta), quer para a expressão oral (planificação; execução; revisão).
     A utilização dos recursos das TIC é apresentada como uma oportunidade favorável ao desenvolvimento de actividades no domínio do oral, permitindo aos alunos o contacto com uma variedade de discursos e de textos orais e multimodais.
     O novo programa desperta para a necessidade de consideração dos critérios a respeitar aquando da constituição do corpus textual por parte do professor, devendo ter este em conta os seguintes aspectos: representatividade e qualidade dos textos; integridade dos textos; progressão e diversidade.
      Em relação às produções orais dos próprios alunos, estas deverão constituir objecto de análise e estudo, tendo em vista a melhoria dos seus resultados.

     O programa apesar de salientar a importância do desenvolvimento de actividades no âmbito da oralidade, realça que o trabalho na sala de aula deve promover um desenvolvimento integrado de todas as competências, daí que as actividades planificadas com o objectivo de desenvolver uma competência específica devem coexistir com actividades onde as diferentes competências são trabalhadas de forma integrada.»

in http://odiliamachado.logspot.com/2010/02/trabalho-de-estudo-pessoal-1-modulo-de.html

Sessão de trabalho A4 - NPPEB - Partilha de reflexões e actividades

DOSSIER: PROPOSTAS DE CONHECIMENTO DOS NPPEB
SESSÕES DE TRABALHO
ROTEIROS  DE APOIO AO TRABALHO DOS DOCENTES NAS ESCOLAS
SESSÃO DE TRABALHO A4
Grupo de Trabalho: Professoras Benilde Fidalgo, Filomena Ferrinho e Rogélia Proença
Agrupamento de Escolas de Tortosendo
Data: 19 Janeiro 2011
RESPOSTAS AO QUESTIONÁRIO DE PROPOSTA DE TRABALHO COOPERATIVO (A4):

1.       Na actividade A (Programa 1991) é pedido ao discente que domine os conceitos de presença e posição/ciência e ponto de vista do narrador, classificando-o, pois, no texto apresentado e lido, de acordo com esta terminologia literária (categorias da narrativa). Exige-se, portanto, ao aluno a memorização de termos literários e a sua aplicação directa.
Na actividade B (NPPEB 2009), sem utilizar a metalinguagem literária, leva-se o aluno a verificar, em contexto, o papel, a acção e ponto de vista do narrador, permitindo a construção do conceito narrador objectivo/ subjectivo, questionando-se apenas se este concorda com esta afirmação, devendo ainda justificar com elementos textuais.
(Descritor de desempenho: “Analisar processos linguísticos e retóricos utilizados pelo autor na construção de uma obra literária(2) (3): -analisar o ponto de vista do narrador (narrador, personagens; -identificar marcas de enunciação e subjectividade; - analisar as relações entre os diversos modos de representação do discurso (4)”).
O aluno é orientado no sentido da realização de uma leitura na pista de uma indicação prévia, o que lhe permite construir o seu próprio saber a este propósito.
O aluno não tem apenas que verbalizar um conceito, tem antes que mobilizar este conhecimento em situação (reconhecimento).
O professor assume o seu papel de mediador dos termos e conceitos do texto programático, não podendo estes ser transferidos de forma linear para a sala de aula  e o aluno é encarado como sujeito agentivo no seu processo de aprendizagem.
2.       Consideramos mais vantajosa a actividade B (NPPEB 2009) à luz do construtivismo do saber que levará necessariamente a mais e melhores aprendizagens, já que o aluno deverá, em situação, mobilizar saberes para reconhecer conteúdos. Saber e                                 saber - fazer interligados dando sentido à noção de competência literária (performance/ desempenho).
Pretende-se pois que o aluno faça inferências e deduções, levando o aluno ao saber pela reflexão, observação e pelo saber-fazer.

(Fundamentação  - vide:
·          «O conceito de competência é bastante complexo, pois não se reduz a um estádio do conhecimento, ao saber e ao saber fazer, não é alternativo à aquisição de conhecimentos, mas um saber em acção, “um saber - em uso radicado numa capacidade, cujo domínio envolve treino e ensino formal” e inclui um desenvolvimento flexível.»

 cf. A língua na educação básica: competências nucleares e níveis de desempenho por Inês Sim-Sim, Inês Duarte e Maria José Ferraz, Lisboa, Ministério da Educação – Departamento de Educação Básica, 1997.

·         «Os conteúdos são de natureza conceptual e descritiva e activam competências metalinguísticas, metatextuais e metadiscursivas, como resultado de uma reflexão pedagogicamente orientada sobre a situação e usos particulares da língua e visando o conhecimento sistematizado da estrutura e das práticas do português-padrão.»;
              Programa de Português do Ensino Básico, 2009 :16
·         Cf NPPEB 2009 pp: 116, 107, 108 (“Contextos e recursos de aprendizagem”) e 123 («Leitura - Descritor de desempenho: Fazer inferências e deduções, levando o aluno ao saber pelo saber fazer»);

·         «Os descritores de desempenho estão enunciados como acções do aluno reveladoras do domínio que ele manifesta de uma determinada competência. Ao defini-los, coloca-se o foco, sobretudo, na capacidade de realização do aluno. Por trás está, naturalmente, o professor enquanto agente mediador que operacionaliza situações que propiciem uma aprendizagem efectiva. Procurou-se que os enunciados dos descritores referissem, através do verbo escolhido, o que o aluno (sujeito agentivo) deverá ser capaz de fazer: a sua capacidade para pôr em prática procedimentos mais simples e concretos(…).» p. 107 (NPPEB 2009)


3.       Texto seleccionado: “Abyssus, Abyssum”, in Os Meus Amores, Trindade Coelho
(linhas 1 -75)

Actividade A :
(Conteúdos : Processos de caracterização das personagens (caracterização directa e indirecta). Texto narrativo/ categorias da narrativa)

·          Identifica o processo de caracterização das personagens utilizado pelo narrador e justifica a tua resposta.


Actividade B:
(Descritores de desempenho:
 -  Fazer inferências e deduções levando o aluno ao saber pelo saber fazer;
-   Analisar processos linguísticos e retóricos utilizados pelo autor na construção de uma obra literária:
         - Analisar as relações entre os diversos modos de representação do discurso (4);
Conteúdos: Níveis e categorias da narrativa)

·         O narrador neste texto apresenta as personagens atribuindo-lhes qualidades e defeitos, sempre que procede à sua descrição.
Contudo, por vezes, o leitor apercebe-se do carácter daquelas através das suas falas e dos seus comportamentos. Concordas com esta afirmação?
Justifica a tua resposta com exemplos do texto.


Outro exemplo:

Actividade A – Identifica e classifica as várias personagens  deste conto tendo em conta o seu papel (relevo) na acção.

Actividade B – Neste texto narrativo a acção gira à volta de determinadas personagens, desempenhando estas portanto um papel preponderante, enquanto outras apenas colaboram ou dificultam o seu desenrolar. Concordas com esta afirmação? Justifica com elementos textuais a tua resposta.

(descritor de desempenho: Conhecer os conceitos de personagens)